terça-feira, 18 de outubro de 2011

Flashes do Destino

“Em “Psicibernética”, Maltz narra uma experiência de visualização que realizou com um time de basquete. Ele obrigou cinco jogadores a praticar cobranças de falta durante vários dias. Enquanto isso, outros cinco deveriam praticar apenas mentalmente, visualizando a conversão de todos os arremessos livres em pontos. Depois de cinco dias de exercícios, Maltz colocou os dois grupos frente a frente, cobrando faltas. Os jogadores que visualizaram convertendo os arremessos em pontos saíram-se melhor que os outros, que só praticaram arremessos reais.
Trecho extraído do livro “Personal Branding” de Arthur Bender.
Eu teria vários comentários a fazer sobre esse assunto, mas vamos lá.
 Por algum motivo essa idéia de acreditar em visualizações, sempre fez parte de minha trajetória.
Eu me enxergava tocando nos palcos, por exemplo, bem antes de fazer isso.
Hoje eu tenho, digamos assim, consciência disso e essa idéia de esforçar-se em planejamentos e estratégias mentais, fazem parte da minha vida.
Para que fique bem claro, não é auto-ajuda... Esse esquema de simplesmente “pensar positivo”... O pensamento tem de ser claro, como as conversões em pontos, dos arremessos. Não é pensar em ser feliz, é  fazer tal coisa que me fará feliz. É isso.
Pra mim essas cenas aparecem como flashes e a imagem é extremamente clara, quase palpável.
Hoje, tenho mais consciência desses flashes e sei que são meus sonhos e projetos que ali estão e, que se me dedicar, de alguma forma eles se tornarão realidade.
O interessante a ser extraído do texto acima, é a idéia de dar uma forçada nos pensamentos. Uma espécie de gerenciamento, para que aconteça o que queremos e não o que acidentalmente nos venha à mente.
Outro fato que acho relevante que quero comentar, e que transparece no que aconteceu nos arremessos, é que a consciência dos feitos, deve estar presente. Tem de haver uma espécie de alinhamento entre o pensar e o agir. É bem possível que os jogadores que treinaram os arremessos, estivessem jogando distraidamente, sem se posicionar concentrados no ato. E isso, tornou o treinamento frívolo, sem emoção.
Já os que só puderam pensar nas conversões, tiveram de fazer um extremo esforço emocional, se concentrando profundamente e “enxergando”, por assim dizer, a conversão dos arremessos em pontos.
Assim, é recomendável que estejamos vigilantes com as imagens que aparecem nessa nossa máquina mental, e que de alguma forma está nos levando há algum lugar.
Depois concentremo-nos nesses pensamentos com nossas emoções e atos e, esta aí, ao menos em teoria, o nosso caminho.
Que seus lampejos os levem onde queiram chegar.

Abraços e Sucesso.

6 comentários:

  1. Meu amigo Daniel.

    Quantas e quantas noites, ao final de bailes em nossa trajetória, colocamos a cabeça no travesseiro e, ainda sob efeito da satisfação e do "sucesso" obtido na noite, não visualizamos algo maior e melhor para as semanas, meses e até anos seguintes com nosso grupos? Acredito que até durante o baile já devem ter ocorrido lampejos.

    É um pequeno exemplo de visualização, onde com a mesma clareza que enxergamos, trabalhamos e continuamos alcançando algo mais.

    Um abraço!

    Lucas Malheiros
    Santa Cruz do Sul

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  2. Grande Malheiros...é bem verdade isso. Te confesso que é assim que tenho a sensação de que a vida está andando. Pelo visto, tu concordas comigo. Que bom.
    Grato pelo teu comentário Parceiro.

    Abraços e Sucesso.

    Daniel Hack

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  3. Vou prestar mais atenção nesses "flashes". Tem uma frase que gosto muito: "o último degrau deve sempre ser o primeiro da próxima escada." Lendo o teu texto percebo que isso é verdade. O que você escreveu faz a gente pensar no que visualizamos e podemos alcançar, e no que a gente perdeu, por não acreditarmos em nós mesmos e na força do nosso pensamento.
    Excelente texto, Daniel. Do início ao fim. Já estou no aguardo do próximo. :)
    Bj
    Néia

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  4. O Sucesso individual não acontece por acaso. Acontece intencionalmente, no momento em que definimos a pessoa que queremos SER e intencionalmente trabalhamos em direção a esse objetivo.
    O que nossa mente cria, não é apenas uma imagem do que poderia ser; é um apelo ao nosso melhor ser, um chamado para nos tornarmos algo muito maior.
    Parabéns Daniel por sua percepção, você continua cada vez mais admirável!

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  5. Gracias pelo seu comentário Josiane. Aliás, tenho, como já deve ter notado, uma tendência a acreditar nas coisas desta forma. Só lastimo não poder me encontrar com vocês pessoalmente (que tem contribuído com o Palavra de Artista)para debates acalorados...rsrsrs
    até mais

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  6. rsrsr
    Só marcar, Daniel! Tô dentro!
    Eu acredito no acaso.
    Planejamos, projetamos e acreditamos, mas o acaso é uma situação recorrente no cotidiano. Somo sujeitos inseridos em um contexto histórico, social e cultural que o "acaso" sobrevém de tal maneira que, citando um exemplo bem tosco... ora estamos em um lugar, ora em outro; pois nem tudo depende da nossa vontade pessoal. Vai de aproveitarmos esses acasos e ajustarmos para que tiremos o melhor proveito possível dessas chances que, às vezes, eu que o diga: caem "do céu". Correr riscos com os acasos e extrair da melhor maneira os recursos que ele nos proporciona, pode ser uma digressão necessária e benéfica para atingirmos o sucesso...se prestarmos atenção e acreditarmos nos "flashes" será melhor ainda hehehe !!!:):)
    Beijos
    Néia

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