sexta-feira, 21 de setembro de 2012




Alô amigos do blog, saudações a todos.
Recentemente participei de um workshop em Orleans, na PróArt. Uma Instituição de ensino de artes em geral, mantida com a força da comunidade local. Com a união do poder público e da iniciativa privada.
A gestão é feita pelo incansável Marcelo, uma daquelas pessoas que emana brilho do olhar quando fala do que faz na vida. Espetacular!!!
Durante nosso encontro, executei algumas canções de Acordeon na companhia do meu parceiro de conjunto, o Madruga. Aliás, um baita parceiro.
Mas o que quero dividir com vocês é um texto.
Enquanto pronunciava algumas palavras sobre minha carreira, li um texto que extraí de um livro sobre Gestão de pessoas. Essas palavras me marcaram muito e por isso resolvi levá-las ao público, em Orleans.
A repercussão foi tão surpreendente que desejo compartilhar com vocês.
Eis a seguir:


TORNAR-SE OCEANO
(Anônimo)

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha pra trás, para toda jornada: os cumes, as montanhas, o longo e sinuoso caminho através das florestas, dos povoados, e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele, nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
E... Ninguém pode voltar!
Voltar é impossível na existência.
Só podemos seguir em frente nossa jornada.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano!
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, por que então o rio saberá que não se trata de desaparecer... Mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro é renascimento.
E assim somos nós!
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem amigos.
Avancem firme e tornem-se oceano!!!

Abraço e Sucesso a todos.
Daniel Hack

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Caminho

“Não sei se estamos fazendo história. Nosso trabalho é jogar bem para quem está no estádio”.  Pep Guardiola (Técnico do F C Barcelona).
 Declaração dada à revista STATUS.
Bruce Lee morreu cedo, aos 32 anos, de um edema cerebral. Mas fez história. Foram apenas cinco filmes que ficaram, mas inaugurou uma forma de cinema, numa junção entre China e Hollywood. Ainda possui, transcorridos todos esses anos após sua morte, milhares de fãs identificados com seu estilo. Talvez isso, os fãs, seja muito, o fruto de seu descomunal carisma.
Mas a rigor, não é isso que me chama a atenção. Nem é isso que quero frisar. 
Durante seus poucos anos de vida, ele foi um obstinado. Na luta, foi completo. Treinou e dominou as técnicas de kung fu, boxe, judô, tae kwon do, entre outras. Paralelo às questões físicas, também cuidou da alma. Estudou Filosofia na universidade e carregou consigo ensinamentos de Taoísmo e Budismo ao tatame. 
A junção da prática física com esse viés filosófico, fez com que Bruce Lee criasse sua própria arte marcial: o jeet kun do.
O genial de quem faz história é exatamente esse detalhe sutil. Não está tentando fazer história. Está apenas levando adiante a arte de dedicar-se absolutamente ao seu ofício de trabalho e de viver seus valores. 
Isso reforça a máxima secular de que o importante é o caminho e não a chegada.
É no desenrolar e nos desdobramentos cotidianos que vamos construindo o que no futuro será a nossa história. Se nossa história irá ter repercussão, aí depende da qualidade e do afinco com que nos dedicamos para sermos eficazes e eficientes nas nossas tarefas.
Não adianta sonhar com os quinze minutos de fama, que muitos buscam. Sem conteúdo ninguém se sustenta. Os holofotes, pra quem não tem algo de valor a dizer, logo se apagam. Não há nada a contar.
A frase inicial desta crônica revela a mesma coisa que Bruce Lee fez. O Barsa tem um modelo de treinamento extraordinário. Voltado inteiramente à absoluta precisão e objetividade em seu ofício de jogar futebol. Dedicação árdua e ininterrupta com foco na eficiência e eficácia no presente, o que, é claro, repercute num futuro de bela história.
Portanto meus amigos, é com foco intenso no hoje que conseguimos construir o amanhã. A rigor, nenhuma novidade, mas sempre é bom relembrar.
Desejo que sua dedicação construa uma bela história a você.
Abraços e Sucesso a todos.
Daniel Hack

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Feito é mais que perfeito.

 É uma das frases que estão escancaradas em qualquer prédio que abrigue os colaboradores nas sedes do Facebook. Tem mais duas, mas não é assunto pra agora. Talvez em outra oportunidade darei meus “pitacos” filosóficos.


Das características que são mencionadas como sendo importantes para chegarmos onde queremos na vida, estão inteligência, habilidades e atitudes.


Essa última, atitude, é muito mais enfatizada, e é tida como mais relevante para a concretização dos nossos projetos.


O que eu entendo dessa equação é que inteligência e habilidades são muito importantes, mas por si só não funcionam, necessitam absolutamente da atitude.


 Para desenvolvermos atitudes, em tese é importante fazermos parte de um meio social que estimule esses hábitos.

A frase do Face não é nenhuma novidade no meio corporativo. Já li em vários compêndios sobre liderança e negócios. O que ele quer enfatizar é que não devemos nos prender em perfeccionismos e devemos ser pragmáticos.
 Em muitos momentos o perfeccionismo, dificulta que os trabalhos saiam à rua. Perde-se muito tempo tentando chegar a uma perfeição que não representa o mundo real. Portanto, faça de uma vez e bote pra rua. Essa é a filosofia do Face. E pelo jeito funciona.
Confesso a vocês que vejo coisas no mercado que me surpreendem. Muito ruins.  Fico pensando como que essas coisas funcionam...Acho que está aí a resposta. Atitude.
Tem gente que não se incomoda muito com detalhes. Faz o que tem de fazer e vai adiante. E existe mérito nisso. Tudo que é feito é posto pra rua, vai pra vitrine. Isso permite que logo as pessoas tomem conhecimento do feito.
O fato de essa frase estar escancarado, bem acessível aos olhos dos colaboradores do facebook, também minimiza uma condição bastante humana: a insegurança. Se em algum momento, na conclusão do seu trabalho, você achar que não está bom, a moldura do quadro com frase, atenua a insegurança e você mostra o trabalho realizado, de uma vez.
O bom dessa característica,  é que se você não nasceu em um ambiente que estimulava atitudes, você  pode aprender. Claro que é um pouco mais difícil. Inevitavelmente, passará por esse processo de racionalizar primeiro. Dar-se conta de que tal capacidade esta fazendo falta e mãos a obra.
 Diferente dos que se criaram num meio onde isso era estimulado, esses agem sem pensar, feliz deles.
De todo modo, existe um simbolismo de vitória pra quem precisa desenvolver tal qualidade dessa forma, racionalizando e aprendendo. Depois de algum progresso teremos motivos para comemorar.
 Saber que conseguimos superar obstáculos torna a vida muito prazerosa.

Juro a vocês que quase não mandei este texto pra publicar, achando que não estava bom... Aí...Opa...Feito é mais que perfeito!!!
Ainda bem que me lembrei disso.
Abraços e Sucesso a todos.
Daniel Hack